COMO USAR O CÉREBRO PARA PASSAR EM CONCURSOS


Como usar o cérebro para passar em concursos


A aprendizagem humana acontece em três fases: aquisição, retenção e aplicação do conhecimento. A cientista brasileira da computação Ana Lopes, autora do livro Histórias de Aprendizagem e fundadora do site Mais Aprendizagem, recomenda que o processo de memorização comece no momento em que o estudante entra em contato um novo conteúdo, seja em aula convencional, videoaula, leitura de apostila, livro etc.
Mesmo que o professor forneça todo o material, o estudante não deve assistir à aula passivamente. É fundamental fazer anotações para uma melhor compreensão do que está sendo explicado.

Ana Lopes ensina a fazer anotações ricas com registros de palavras-chaves, desenhos coloridos e outros elementos visuais para facilitar a memorização, saindo do sistema tradicional de escrita de resumo linear. Ela observa que algumas pessoas tentam anotar tudo o que o professor está falando e ficam tão preocupadas em não perder nada, que não têm tempo para raciocinar, o que não é muito produtivo.
Boa parte do aprendizado humano é pela memória visual e espacial. Por isso, use cores e desenhos em suas anotações, acrescente setas e esquemas para destacar os conceitos. Ana Lopes afirma que esses recursos mantêm o cérebro ativo e facilitam a assimilação de matérias.
Técnicas de memorização
O aprendizado humano funciona muito por meio da associação natural. O cérebro recebe uma informação, faz conexão com o conhecimento já armazenado na memória de longo prazo e associa com um conteúdo novo para rápida assimilação. Esse processo é mais comum quando o estudante tem conhecimento e experiência prática do que está estudando.
Mas no caso de concurseiros que precisam estudar uma grande quantidade de matérias, a dica de Ana é o uso de associações intencionais e inesperadas para fazer grudar no cérebro temas mais abstratos, como fórmulas matemáticas e leis. Confira algumas dessas ferramentas:

Vocabulário numérico
É uma técnica baseada na memória visual, uma das mais importantes para fixação de informações. Atribua significado para cada algarismo (de 0-9), de preferência por desenhos engraçados. O cérebro grava mais situações inesperadas.

Exemplo disso, é que, às vezes, lembramos a piada que o professor contou em classe e não esquecemos o conteúdo que ele ensinou. Conte uma história com as figuras que deu aos números, quanto mais bizarra, mais fácil você lembrará.

O concurseiro vai encontrar uma infinidade de técnicas para memorização e a adoção de uma ou de outra vai depender da sua característica de estudo. É preciso também cautela na adoção dos métodos que, se não forem aplicados corretamente, podem mais confundir do que ajudar. Tudo tem que ser bem dosado para apresentar bons resultados.
 Revisões
Muitos alunos odeiam essa etapa dos estudos, considerada básica para a memorização. É nessa fase que o estudante avalia como está o seu aprendizado. Como constatou Ebbinghaus, quando não há revisão, o conhecimento cai na curva do esquecimento e não chega à memória de longo prazo.
Vários fatores podem prejudicar a pessoa naquilo que ela quer concluir. Quando falamos sobre concurso público, muitas das vezes a quantidade de candidatos faz com que a pessoa se sinta ameaçada, e isso irá afetar diretamente a questão emocional.

Quando se estuda para uma prova com muitos concorrentes, a pressão pode fazer parte do dia-a-dia. Por isso, habilidades para conseguir superar situações fatigantes emocionalmente são muito importantes. A Inteligência Emocional tem um papel determinante entre o desempenho do candidato e o resultado final.
Ousadia e autoconfiança são características comuns entre pessoas que possuem o controle da IE.
Isso faz com que elas busquem sempre o melhor de si e se superem com facilidade.
O sucesso vem da IE. Se você quer ter sucesso na vida aprenda a ter e usar a Inteligência Emocional.

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